Amanhã (quarta-feira, 05/04), às 19h, vou fazer um webinário sobre CORAGEM, e só de começar a postar sobre o tema passei a receber pedidos de palestras e workshops, o que mostra para mim que realmente é um assunto importante e atual.
Não existe planejamento estratégico sem CORAGEM, não existe iniciativa, criatividade ou persistência sem coragem, não existe lançamento de novos produtos ou serviços sem coragem, não existe superação de metas sem coragem, não existe otimismo sem coragem, não existe alta performance sem coragem. Coragem faz parte do nosso dia a dia e podemos sentir seus efeitos, na prática, em todas as áreas e todos os passos da venda.
Caso você queira participar do webinário – que, lembrando, é amanhã (05/04), às 19h, cadastre-se gratuitamente aqui: https://powermind.vendamais.com.br/live-coragem/
Uma das coisas que tem ficado cada vez mais claro ao estudar o assunto CORAGEM é que não existe coragem sem medo.
Coragem é entender e reconhecer o medo e decidir agir.
Medo, entendido corretamente, é um sinal de alerta. Como dizia meu pai, “medo é sinal de inteligência – seu cérebro avisando que algo pode dar errado”.
O segredo aqui é reconhecer o “PODE dar errado” e não “COM CERTEZA ABSOLUTA VAI DAR TUDO ERRADO”. São duas coisas bem diferentes e justamente o que separa corajosos de medrosos.
Medo como conselheiro é natural e até sábio.
Medo como decisor é limitante e limitado. Você termina sendo uma versão menor, incompleta, mal desenvolvida e mal resolvida de você mesmo/a.
Toda vez que você cresceu de verdade na sua vida, você saiu da sua zona de conforto.
Toda vez que você enfrentou um desafio, você se desafiou também.
Toda vez que você cresce e supera um limite ou meta, você olha para trás e nota que não era tão difícil assim.
Nosso cérebro faz esse jogo de videogame mental, em que ele coloca bombas e monstros imaginários (mais fortes do que realmente são) e, ao mesmo tempo, faz você diminuir e perder força. Para o medroso é duplamente complicado: monstros ampliados e poder pessoal diminuído.
Não é à toa que a pessoa prefere a fuga ou o que eu chamo de ‘não embate’ (basicamente fica enrolando, protelando, procrastinando, inventando desculpas, justificando e racionalizando desculpas para não encarar, de fato, o que realmente precisa ser feito – ou falado).
Com o passar do tempo, as ‘pequenas covardias’ (outro termo que vou usar no webinário de amanhã) começam a se acumular e a sua versão pessoal diminuída e frustrada começa a dar sinais claros de que algumas coisas precisam de revisão na sua vida.
Aqui está uma lista de sinais do acúmulo negativo das pequenas covardias, da falta de coragem, na sua vida.
- Você sente que ‘empacou’ e parou de evoluir.
- Você está sempre cansado/a e sem energia.
- Sua motivação está baixa e, quando sobe, dura pouco.
- Você nem se frustra mais… já está até anestesiado/a.
- Seus relacionamentos perderam o brilho e a energia.
- Pequenas coisas irritam com frequência (e o mundo está cheio de pequenas coisas).
- Você perdeu a paixão e a vontade de fazer coisas que sempre gostou de fazer.
- Você tem cuidado um pouco menos de você mesmo/a. De fora talvez nem dê para perceber, mas você, sendo honesto/a, sabe que está largando um pouco. Sempre com justificativas mas… está acontecendo.
- Você não consegue planejar o futuro. Que futuro? Só vê um grande nevoeiro.
- No fundo você sente inveja quando vê o sucesso de outros, principalmente na parte de reconhecimento, e fica pensando por que não é você ali sendo reconhecido/a (ou seja, tem uma sensação de carência e falta de carinho/atenção).
- Você não tem mais muita vontade de aprender, fazer cursos, aprender coisas novas.
- Você está lentamente começando a aceitar pequenos maus hábitos que, no seu melhor momento, não aceitaria (até para conseguir conviver com a sensação de cansaço, falta de perspectiva, etc.).
- Você está começando a notar que ficou mais lento/a com algumas coisas e que elas começam a se acumular mais facilmente. Você começa a demorar para responder, para fazer, para entregar, sendo que agilidade foi sempre uma das suas características.
- Você se pega pensando muito no passado, em situações em que estava melhor. Ao pensar no futuro, pensa numa liberdade sem amarras, sem âncoras, em você leve, energizado/a e sorrindo por ter menos responsabilidades.
- Sua vida está desequilibrada. Você está fazendo demais algumas coisas, outras de menos, outras abandonou completamente e a sensação que tem é de só conseguir apagar incêndios e administrar o caos, esperando que melhore magicamente em algum momento.
Para quem estuda o assunto, verá que tem uma semelhança muito grande com a lista de burnout e das primeiras etapas da depressão. Pequenos detalhes que vão se somando na nossa vida vão, com o passar do tempo, acumulando nos resultados.
Vou dizer algo agora que pode incomodar quem está sofrendo com esse processo, mas que é VERDADE: muitas vezes a solução é bem mais simples do que parece, pare de complicar.
Segunda VERDADE: é você quem está causando este processo.
Ou seja: a solução também está em VOCÊ. Mas você precisa parar de terceirizar isso ou o ciclo se reforça e repete. De novo, de novo, de novo. Quem cria o ciclo é você. Você precisa pará-lo. Enquanto ficar esperando ou achando que isso vem de fora, continuará jogando o jogo do medo e das pequenas covardias racionalizadas e justificadas.
Volte à essência. Volte ao centro. Volte a quem você é de verdade mesmo, não quem foi ficando porque foi deixando, se entortando ao tentar se encaixar, tentando agradar, tentando evitar problemas e conflitos e hoje sendo uma versão frustrada de você mesmo/a.
Não precisa nada radical, mas precisa fazer algo, pois se não a tendência é clara: mais do mesmo e menos de você. Precisamos do contrário: menos do mesmo e MAIS VOCÊ. Isso é coragem. Você maior do que os desafios. Acredite: o tamanho do desafio depende 100% de como você o define e como olha para ele e para você. O desafio, no fundo, é irrelevante. Como você encara o desafio é que realmente interessa e é o que define o desafio.
De novo, é mais simples do que parece: pare de complicar. Reconheça o medo, aceite-o, decida agir, aja. Não precisa ser nada grandioso. Mas parar de aceitar pequenas covardias já é um grande passo e um excelente começo.
Vamos terminar relembrando que medo tem sua função. É para existir. Uma pessoa que não tem medo não é corajosa: é doente. Sadio e normal é ter medo.
O que não é sadio e normal é só ouvir o medo, ou ampliá-lo, ou se diminuir no processo. Fazer escolhas limitantes no curto prazo leva sempre a um futuro limitado também.
Como disse na semana passada, citando Anaïs Nin, “Sua vida expande ou encolhe de acordo com sua coragem”.
Se quiser participar do webinário nesta 4ª, será um prazer e uma honra ver seu nome no chat abrilhantando com seus comentários a riqueza do assunto e do debate.
https://powermind.vendamais.com.br/live-coragem/
O melhor momento de tomar uma decisão corajosa foi ontem. O segundo melhor é hoje. Se você quer um amanhã melhor, diferente… algo precisa mudar. Alguém precisa mudar. Algo em você precisa mudar.
Coragem de ter coragem é o primeiro passinho (e o mais importante).
Abraços corajosos,
Raul Candeloro
Diretor
P.S. Não existe planejamento estratégico sem CORAGEM, não existe iniciativa, criatividade ou persistência sem coragem, não existe lançamento de novos produtos ou serviços sem coragem, não existe superação de metas sem coragem, não existe otimismo sem coragem, não existe alta performance sem coragem. Coragem faz parte do nosso dia a dia e podemos sentir seus efeitos, na prática, em todas as áreas da venda: estratégia/liderança, tática/gestão, operacional/equipe de vendas. Participe do webinário: https://powermind.vendamais.com.br/live-coragem/
P.S. 2: Coragem é uma das atitudes que abordo no meu workshop+mentoria Alpha. Caso queira treinar sua equipe para melhorar Prospecção, Conversão de Oportunidades, Valor Médio de Pedido, Reativação de Inativos e Pós Não Vendas, fale com o Jean: jean@vendamais.com.br
