De um livro novo, recém lançado nos EUA, How Emotions are Made: The Secret Life of the Brain (Como as Emoções são Construídas: a Vida Secreta do Cérebro – que eu saiba ainda sem tradução no Brasil), vem um conceito chamado “granuralidade das emoções”.
Basicamente, a capacidade de definir exatamente o que você está sentindo.
Quanto maior seu repertório e vocabulário emocional, mais fácil de definir e lidar com o que está sentindo.
Inclusive, serve também para reconhecer e lidar com as emoções dos outros também.
Pessoas que vêem tudo na sua vida como ‘branco ou preto’, positivo ou negativo, prós e contras, que tem um vocabulário emocional limitado, não tem granuralidade emocional e, por conseqüência, uma inteligência emocional baixa.
De acordo com a autora, Lisa Feldman Barrett:
“… se você puder distinguir de maneira mais refinada os significados de “Sinto-me muito bem!” (alegre, contente, desafiado, relaxado, júbilo, esperançoso, inspirado, orgulhoso, grato, feliz” e os 50 tons de cinza de “Sinto-me mal” (brabo, provocado, alarmado, rancoroso, vingativo, mal-humorado, indisposto, arrependido, sombrio, mortificado, temeroso, assustado, melancólico), seu cérebro terá muito mais opções de prever, categorizar e perceber emoções (suas e dos outros), dando-lhe ferramentas para ter respostas emocionais mais flexíveis e funcionais”.
E você, usando seu vocabulário emocional altamente desenvolvido típico das pessoas que me seguem (não espero outra coisa de você ou não estaria aqui! 🙂 ) – como está sentindo-se hoje?
Abraço, obrigado, bom dia,
Raul Candeloro
www.vendamais.com.br